Uma mulher bem beijada, bem pega, é uma mulher feliz!
Ponto!
Aventuras e Desventuras de uma mulher de 30 e poucos anos na capital capixaba
27 ago 2011 Deixe um comentário
Uma mulher bem beijada, bem pega, é uma mulher feliz!
Ponto!
14 maio 2011 Deixe um comentário
Entrei há 12 dias no novo serviço. Beleza, lugar bom de trabalhar, com melhores condições, melhor salário… E colegas gatos!
Comecemos…
O Bonito do Faturamento
Pele branquinha, sorriso fácil e franco, prestativo, simpático… Novinho! Mas quem se importa? Dia desses vi o mancebo mascando chiclete, e na minha in-fi-ni-ta cara dura, pedi um. “Não tenho, respondeu o rapaz”. Tá, até aí, tudo bem, mas ele tinha que falar mais um pouquinho… “Quer esse?” .
Aaaahh, não! Aí pediu! “Quero sim”, respondi. Ele prontamente colocou a goma prá fora da boca, entre os dentes. Peguei com a mão e coloquei na minha. Daí ganhei um sorriso fofo. A colega da vigilância, que estava ao lado, comentou que “nesse lugar se vê de um tudo”, e eu chapei: “ué, por que o choque? A gente não beija na boca? Ficar de nojinho por que?”
O bonito foi andando com uma carinha gostosa, virando prá trás… Tá, não era prá ninguém ter visto, mas é daí? Já foi.
O Dr. Beleza
Moreno. Alto. Bonito. Sensual. Solteiro, simpático – o que é uma condição extremamente rara entre os médicos – e muito competente.
Tem uma coisa de se chamar todo médico de senhor. Pois eu disparei: “olha, tenho muito respeito por você, mas eu não vou lhe chamar de senhor não. Você é visivelmente muito novo.”
Ele: “Não, tudo bem, eu não faço questão disso não. Mas não sou novo, já tenho 25…”
Ai, minha Nossa Senhora Protetora das Encalhadas! Se segura, dona, que o próximo plantão vai ser daquele jeito…
E eu sigo solteira na Ilha…
03 maio 2011 1 comentário
Hoje eu tô azeda. Tô naqueles dias de sentir raiva da vida por causa do meu encalhe. Tô com a solidão apertando o calo. Machucando.
Não sei se meu cupido é míope, não sei se ele perdeu o jeito, ou se perdeu a flecha…Porra, joga o arco então!
Tem dias que a gente leva na boa. Na maior parte do tempo, o trabalho ocupa a mente. As obrigações do dia a dia, a correria, a maternidade, tudo não deixa a cabeça ficar vazia. Mas tem épocas que nada disto serve prá te deixar esquecer que não haverá ninguém prá te abraçar no fim do dia, depois que você finalmente deitar a cabeça no travesseiro e relaxar o corpo cansado da labuta.
Pode ser minha gangorra emocional oscilando ao sabor dos meus hormônios, eu sei. Mas incomoda demais. Quando fico assim, nem meu costumeiro bom humor ajuda. Nem brincar de Pollyana faz efeito.
Me incomodas as saudades. Aliás, me incomoda um monte de coisas. Dá vontade de ficar dormente. Dá vontade de entrar num casulo e só sair de lá quando virar borboleta e puder voar prá longe.
É, hoje não tô tão legal assim.
16 abr 2011 2 Comentários
Ela se sentava sempre no mesmo local na sala de aulas. Gostava do cantinho, longe da potência do ar condicinado gélido.
Ele estava sempre do lado oposto. Compenetrado, participava atentamente da aula. Ela se agradava dos comentários pertinentes dele, do jeitão despojado. Às vezes parecia que ele tinha saído diretamente da década de 70 para a sala de aulas, com suas batas brancas largas e aquela cara de ‘paz e amor’.
Então, um dia, ele sentou ao lado dela. E ela conversou com ele. E descobriu que ele beirava os quarenta anos. “Ótimo”, pensou, estamos na mesma faixa etária. Não tinha filhos, nem namorada. E descobriu que o homem que fazia discursos inflamados em defesa das massas menos favorecidas, justificando seus comportamentos e tomando prá si as dores, o cara de fala sindicalista e reinvidicadora, morava numa mansão em um bairro nobre vizinho ao seu, tinha apenas um emprego que pagava pouco, ao contrário dela, ele morava com os pais e não tinha a menor pretensão de sair de lá. Estava bem acomodado. Era zen demais: zen iniciativa, zen grandes pretensões… Era inteligente, até interessante. Mas suas palavras não passavam de discurso de quem cresceu muito bem colocado na sociedade e achava que chamando todo mundo de ‘companheiro’ estava ajudando o mundo a melhorar. Seu discurso em defesa da humanidade não atravessva as portas do seu consultório de doutor cuidador das mentes.
E ela continua solteira na Ilha…
P.S.: E ele llimpava o nariz, depois do espirro, nas mangas da bata. É, de perto, do lado de cá, ninguém é muito certo…
13 mar 2011 Deixe um comentário
Eu ando sumida do Solteira, reconheço. E não falta assunto, mas me falta expediente mesmo.
Bom, prá colocar em dia a coisa: o lance com o Pianista mixou total. Até falei que postaria lá no PD, mas acabei por esquecer. Acho que foi a tamanha decepção.
Aqui vocês podem ler a última que ele tinha aprontado em 21 de janeiro.
Bom, ele desapareceu depois daquela, mas numa sexta-feira recebi um torpedinho dele dizendo “precisamos conversar, amanhã te ligo”. Claro que ele não ligou de novo, mas eu me emputeci. Quando foi dia 04 de fevereiro, telefonei. Perguntei o que estava acontecendo e ele falou que conversaria comigo dia seguinte, sábado dia 5, aniversário da minha mãe. ele estaria num churrasco no salão de festas do meu condomìnio, festa de aniversário da mãe do nosso amigo em comum, o Mogrelo.
Eu passei por lá, na porta, o vi lá dentro. Porra, não me procurou. Então eu telefonei prá ele e falei que aquela atitude, nem de longe, era o que ele chamava de maturidade. Que desde o episódio do bar eu tava chateada, porque fiquei preocupada com ele e ele não se dignou a me ligar. Que esse não era o homem que ele tinha apresentado prá mim.
O que ganhei?
Um na cara. Ele bateu o telefone, eu fiquei muito puta da vida, e só.
Encerrado o assunto.
Ai, que só me aparece gente esquisita…
*****
Daí que no Carnaval recebo uma cantada típica da época…
18 jan 2011 Deixe um comentário
Depois de um tempão!
Vai uma cópia do post Voltas e Viravoltas, que tá lá no Pérolas Diárias.
15 dez 2010 Deixe um comentário
Hoje conversamos o de sempre. Tive que sair mais cedo junto com a colega prá uma reunião.
Ele estava especialmente bonito hoje. Camisa nova, sapato ao invés do tradicional tênis. Alás, notei que ele mudou um pouco depois que começamos a paquerar. Nas roupas, nos atos, tudo.
Nem contei, semana passada, do nada ele entrou na nossa sala e entregou prá mim e prá colega um bombom serenata de amor. Cara, tudo de bom. Ela, que já é mais velha, em filhos grandes e já até é avó, levantou e disse: “ai, que lindo, vou te dar um beijo”. Daí a peça rara que vos fala, que não é besta nem nada, foi atrás: “também vou dar, na outra bochecha, prá ficar igual” e pendurei no pescoço do bonitão (ai que eu adoro um homem alto!). Outra sacada dela, que viu na hora a coisa acontecendo entre a gente. E disse: “você sabe que ele não veio me entregar bombom nenhum, né?”
Hahahahahahaha!!!
Bom, mas as cenas do próximo capítulo serão no churrasco de confraternização de fim de ano da unidade. Estaremos lá. Vai ser um exercício prá minha discrição, mas tudo bem.
Até lá, ainda temos amanhã e sexta.
15 dez 2010 Deixe um comentário
A colega é uma raposa mesmo. Eis que ontem, na hora em que deixávamos nosso plantão, me chega o pigmeu.
O pigmeu é uma funcionária nanica cujo contrato já venceu há um século, mas a figura não sai de lá.
Nós duas dando tchau pro bonitão, me chega o projeto de gente com vozinha melosa, perguntando prá ele porque ele não tinha atendido o telefonema dela.
Confesso que eu nem escutei isso. Mas a colega-raposa ouviu, e ouviu também quando ele mandou ver na resposta: porque estou ocupado trabalhando, não dá tempo prá atender celular.
Uiuiui!! Segundo minha colega, a moça ficou sem gracinha de tudo e saiu de fininho.
Daí ela me falou que já tinha sacado que o bichinho-humano tava de olho nos olhos cor de folha do rapaz.
Ahá! Nem vem que não tem, cotoco, que agora eu me resolvi e não abro mão!
É o que dá gostar do galã da novela… É uma cobiça…
15 dez 2010 Deixe um comentário
Não satisfeita com o comentário mega desconcertante, a querida colega se deslocou até o setor do rapaz e fez um tititi na cabecinha dele. Que ele tinha que abrir os olhos, que não tinha porque não investir, que eu era legal, que isso, que aquilo… (ela queria mesmo fazer campanha, hahaha, louca)
Descobriu que ele namorou uma tal lá do serviço há muito tempo, e que ele tinha medo de fazer isto de novo porque as pessoas se metem muito na vida dele. De novo minha aliada disparou: “você tem que saber com quem se relaciona, e tem que ter maturidade prá isso. Não comente com ninguém, você tem o direito de não responder às perguntas que te invadam a privacidade. Eu só notei o que rola entre vocês porque estou com a Lô todo dia, acabei aprendendo muito sobre ela. Trabalha na boa, mas saiu daqui, liga prá ela, saia, se divirta. vocês têm esse direito, são jovens (mas eu sou 8 anos mais velha), solteiros, lindos. Quanto tempo mais você vai perder?”
Claro que isso foi num momento em que eu orava fervorosamente pro chão se abrir e eu pular no buraco sem fundo lá do outro lado do serviço. Porque, quando eu a vi indo pro lado dele, sabia o que ela iria fazer.
Daí que trabalhamos em um lugar com muita gente, que, quando notou o papo privado dos dois, tratou de se aproximar. Então ela cortou o assunto, prometendo voltar, a peste!
Olha, eu não sei no que vai dar, mas eu comecei a curtir demais a idéia da companhia de alguém como ele. Primeiro me chamou atenção pela beleza, depois pela simpatia, educação, delicadeza com as pessoas.
Tive medo, eu temo criar expectativas, porque estou sozinha há…. Caraca, 6 anos!
Mas, ai, que delícia dar aquele bom dia todo sorridente todo dia de manhã! Hahahahahaha!
15 dez 2010 Deixe um comentário
Bom, eu tinha meeeeesmo dito que não ia mexer na história. Só que a história mexe comigo, cara!
Na semana em que eu resolvi que não ia mais investir no lance, dei uma distanciada dele. Fiquei mais na minha, evitei a presença dele, tratei com mais profissionalismo ainda e evitei os já gostosos olhares.
Só que eu dei um passo atrás e ele deu um passo à frente. Se eu recuo, ele avança.
Ele percebeu, claro, meu distanciamento, daí correu atrás de reverter isso.”Porra”, pensei, “esse carinha tá me torturando”. Porque, na boa? Eu só tinha decidido me afastar porque achei que fosse dar encrenca, mas a verdade é que eu morro de interesse nele.
Daí matutei: bom, então vou deixar rolar a paquerinha pela diversão mesmo. Só que eu não contava com a Colega de Sala!
Ontem quase caí da cadeira quando ela me soltou a pérola: “vou casar vocês dois, vocês combinam“, isso na frente dele, que tinha ido nos procurar.
O rapaz ficou multicor, eu fiquei gaga. Ele saiu da sala e eu quase matei a dita-cuja! Cara, me tasca uma dessas assim, sem vaselina?! Daí ela falou que percebeu os olhares, e sentiu que tinha uma super-química entre a gente. Riu de mim, me chamou de boba por estar perdendo tempo, e falou que não sossegava enquanto não juntasse a gente, pois formávamos “um belo casal“.
Então tá!